Defensores Mirins realizam ação em comunidade indígena Kambeba

Comunidade Tururukari-Uka, localizada na rodovia Manoel Urbano, possui aproximadamente 50 moradores, dos quais 16 são crianças de diversas idades (Fotos: Evandro Seixas-DPE/AM)

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, nesta quarta-feira (5), a 6ª edição do projeto ‘Defensores Mirins’, na comunidade indígena Tururukari-Uka, da etnia Kambeba, localizada no KM 47 da rodovia Manoel Urbano, que liga Manaus a Manacapuru. Nesta edição, o projeto traz como tema a valorização dos Povos Originários. 
 
De forma lúdica e pedagógica, a equipe do projeto proporcionou atividades voltadas à educação em direitos para as crianças indígenas, além de dinâmicas com joguinhos de perguntas e respostas, oficina de desenho e outros. Na próxima etapa do projeto, a comunidade irá visitar a sede administrativa da DPE-AM, em Manaus.  


Valorização dos Povos Originários

A equipe dos Defensores Mirins foi recepcionada no início da manhã, com cânticos e instrumentos da cultura Kambeba. O líder da comunidade, cacique Uruma Kambeba, destacou a importância do momento e o significado da visita da Defensoria à localidade. 
 
“O projeto foi uma novidade pra gente, porque é difícil ver iniciativas como essa. E ter a Defensoria perto da nossa comunidade, trazendo informações para as nossas crianças, explicando sobre a função da instituição nos deixa muito felizes. Foi uma experiência maravilhosa”, afirmou o cacique. 

A defensora pública Carolina Carvalho, coordenadora do projeto, falou do desafio em desenvolver ações como essa, destacando que a proposta é levar a Defensoria para mais perto das comunidades e mostrar o papel da instituição para as pessoas vulneráveis. 
 
“A Defensoria acredita na importância da educação em direitos e está sendo muito prazeroso participar desse projeto. A gente ensina sobre a nossa missão, mas também aprende com eles sobre história e cultura e o que podemos fazer para contribuir. A comunidade nos recebeu de braços abertos e isso é muito gratificante pra toda equipe”, completou a defensora.

Satisfação e entretenimento

Durante as atividades, as crianças participaram de brincadeiras e dinâmicas, além de oficina de desenhos e distribuição de brindes.  Para a professora Marlete Kambeba, o trabalho foi satisfatório.

“Nossa aldeia fica muito feliz em receber a equipe dos Defensores Mirins e que isso traga inspiração para os nossos jovens, que são o nosso futuro”, enfatizou.  
 
No final deste mês, as crianças vão ter a oportunidade de conhecer a sede da Defensoria. Para algumas delas, será a primeira vez que visitam a capital, Manaus.  

 

“Eu gostei bastante do projeto e foi legal receber a equipe aqui, porque ficamos sem receber visitas por causa da Covid. Nós brincamos, desenhamos e agora estou ansioso para conhecer a Defensoria lá em Manaus”, disse o pequeno Thiago, de 10 anos. “Eu quero muito conhecer a Defensoria porque é um bom lugar e porque ela luta pelos nossos povos. Vai ser mais um momento de aprendizado”, disse a Thayla, também de 10 anos.  A Thayra, de 12 anos, aprovou a iniciativa e disse que o projeto foi importante para esclarecer sobre direitos e deveres das crianças indígenas. 

*Texto: Kelly Melo* 

*Fotos e vídeos: Evandro Seixas-DPE/AM* 

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