Iniciativa simboliza o início das atividades voltadas para a acessibilidade nos atendimentos da DPE-AM (Fotos: Evandro Seixas-DPE/AM)
O Grupo de Trabalho para a conscientização e inclusão social de pessoas com deficiência da DPE-AM realizou, nesta terça-feira (01), no núcleo de atendimento do shopping Grande Circular, na Zona Leste de Manaus, a primeira blitz educativa “Agir para Incluir”, uma ação direcionada para a capacitação de membros e servidores para o atendimento especializado e humanizado a PcDs.
“A ideia surgiu a partir da Lei Federal 14.624/23 sobre o uso do colar de girassol, que indica a identificação de pessoas com deficiências não visíveis, e passou a vigorar na semana passada. Daí partimos para o mais importante: o que e como fazer? Os integrantes do GT possuem lugar de fala para informar e conscientizar sobre as maneiras de levar dignidade a esses assistidos”, disse o defensor público Marcelo Pinheiro, coordenador do GT.
Na oportunidade, os integrantes do GT puderam esclarecer as dúvidas e orientar os servidores sobre as metodologias de atendimento ao público. “O uso do cordão de girassol é facultativo. Então pode existir uma situação em que a pessoa com deficiência não esteja utilizando, mas nada impede que tenha o mesmo atendimento prioritário e especializado. Mas como o cordão é de acesso livre, então fica facultativo ao atendente ou a chefia requerer uma comprovação da pessoa”, explicou o Fábio Ricarte, integrante do GT.
“O aprimoramento do atendimento passa por esse treinamento é importantíssimo e indispensável não somente no nosso núcleo como em todas unidades da Defensoria. Essa ação afirmativa é algo que deve ser reverberado por todos os serviços públicos”, afirmou o defensor público Leonardo Aguiar, coordenador da unidade.
Para a gerente de unidade Daia Aquino, o olhar especial da Defensoria aos atendimentos faz com que ela se sinta ainda mais incluída e inserida como pessoa com deficiência.
“Essa ação só corrobora com a missão da Defensoria, que é priorizar o atendimento às pessoas hipossuficientes. Eu sou uma pessoa que possui uma deficiência oculta, apesar de eu não buscar atendimento prioritário, mas quem necessita, tem esse direito e a Defensoria está facilitando esse acesso”, afirma.
Texto: Isabella Lima
Fotos: Evandro Seixas-DPE/AM