Defensores públicos de Coari atuam junto a Comitê de Enfrentamento de Enchente no município

Defensores públicos do Polo de Coari estão atuando em conjunto com o Comitê de Enfrentamento de Enchente do município para prestar atendimento à população vulnerável à cheia dos rios. Na quarta-feira (31), os defensores participaram de uma reunião do comitê na Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Civil para tomar conhecimento sobre o planejamento do município no sentido de minimizar possíveis danos causados pelo impacto da enchente em 2021.

“Fazemos parte do Comitê de Enfrentamento de Enchentes. Há risco de a enchente deste ano ser uma das piores da história. Durante a reunião, os representantes do município apresentaram um relatório com a previsão da cheia, o plano de contingência das enchentes, onde já especificaram as ruas mais vulneráveis”, informou o defensor Bernardo Campos.

De acordo com o relatório, o Médio Solimões, em processo de enchente, registrava 15,54 metros no dia 30 de março, faltando apenas 1,40 centímetros para atingir a cota de atenção, de 16,90 metros. A cota de transbordamento do rio em Coari é de 17,90 metros. A maior cheia da história no município ocorreu em 2015, quando o rio alcançou 18,01 metros. Há 16 bairros em áreas de risco de enchente, onde vivem 4.802 pessoas.

Segundo o defensor, durante a reunião também foi informado que o município está comunicando a população, construindo pontes nas ruas mais vulneráveis à subida do rio e selecionando ginásios e locais para abrigar a população em caso de emergência, com pessoas perdendo sua moradia.

“Foi apresentado um plano, aparentemente está sendo organizado, feito de uma forma prévia e nós estamos juntos, acompanhando, analisando esse plano e participando das reuniões”, disse o defensor.

Na quinta-feira (1º), os defensores visitaram a comunidade Trocaris, na zona rural de Coari, com representantes das secretarias municipais de Educação, Infraestrutura, Comunicação, Segurança e Defesa Civil e Controlodaria para uma verificação da situação da enchente, como a Defensoria pode ajudar em uma atuação conjunta com a Secretaria de Defesa Civil.

De acordo com o defensor Bernardo Campos, na comunidade foi realizada a verificação de danos causados pela erosão do solo, onde desabou uma parte do asfalto. “A Defesa Civil foi avaliar risco de desabamento, principalmente para a escola que fica próximo ao local. Também conversei com lideranças comunitárias sobre a atuação da Defensoria, informei os meios de contato e expliquei as atribuições da instituição e suas funções”, disse o defensor.

FOTOS: Divulgação/DPE-AM

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