Corregedor Geral da DPE-AM, Clóvis Barreto, levou sua história de vida aos jovens, reforçando o objetivo do programa de despertar novas perspectivas
A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, nesta sexta-feira (12), mais uma atividade do programa “Ensina-me a Sonhar”. Dando continuidade às ações que contribuem com o desenvolvimento social de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em Manaus, o programa promoveu um bate-papo inspirador com o Corregedor Geral da Defensoria, Clóvis Barreto, no Centro Socioeducativo Assistente Social Dagmar Feitosa, localizado na rua Vivaldo Lima, bairro Alvorada, Zona Oeste da capital.
Para a defensora pública Monique Cruz, que integra a coordenação do “Ensina-me a sonhar”, a iniciativa busca despertar esperança e abrir perspectivas para os jovens.
“A importância dessas atividades é levar esperança de mudança de vida para jovens que se encontram desacreditados e descrentes em si mesmos. São jovens que cometeram erros, mas estão dispostos a mudar”, explicou Monique Cruz. “Estão formando suas personalidades e descobrindo seus interesses e habilidades. Precisam de oportunidades para estudar e se profissionalizar, objetivando mais opções viáveis de trabalho para quando saírem do centro socioeducativo”.



O Corregedor Geral da Defensoria Pública, Clóvis Barreto, participou da atividade e compartilhou sua trajetória pessoal com os socioeducandos. Ele destacou a importância de mostrar que, apesar das dificuldades, é possível acreditar em novas possibilidades e buscar caminhos diferentes.
“A equipe vem realizando um trabalho importante para que esses jovens tenham novas experiências e percebam que existem caminhos diferentes dos que já vivenciaram. A proposta de hoje foi compartilhar a minha própria trajetória, porque venho de uma família humilde do interior do Rio Grande do Sul, com 12 irmãos, e enfrentamos muitas dificuldades”, comentou.
“Então, quero que eles entendam que não é fácil, mas é possível. Nosso papel é incentivar para que não desistam dos seus sonhos”, pontuou o Corregedor Geral.
Para um dos participantes da roda de conversa, o socioeducando L., de 18 anos, ressaltou a importância do momento.
“Hoje o doutor veio aqui e contou como era a vida dele antes de chegar até onde está agora. Achei muito importante para nós. Só tenho a agradecer por essa oportunidade”, compartilhou o jovem.
Texto: Aline Ferreira
Fotos: Bryan Riker/DPE-AM