Segundo os estudantes, os principais problemas estão relacionados a qualidade dos alimentos fornecidos no local
A Defensoria Pública Especializada em Interesses Coletivos (DPEIC), da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), instaurou um Procedimento Preparatório Coletivo (PPC) para apurar sobre as condições do restaurante universitário da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Segundo a comunidade acadêmica, a alimentação fornecida pela empresa RMP Romero seria de baixa qualidade.
O procedimento visa avaliar as condições do serviço ofertado em mais de uma unidade da universidade, considerando a denúncia de estudantes que alegam que os alimentos não apresentam as condições mínimas para consumo, o que causaria malefícios à saúde.
“O procedimento foi aberto devido a reclamação dos alunos, e, como consequência, há a necessidade de serem expedidos ofícios para compreender a realidade de tal constatação”, explica o defensor público Carlos Almeida Filho, responsável pelo caso.
Desde a volta às aulas, em julho do ano passado, a comunidade reclama também que os alimentos fornecidos não suprem a demanda das unidades de ensino.
De acordo com o defensor, a partir da manifestação da UEA e da empresa terceirizada, serão analisados os fatos para averiguar se as alegações são fundamentadas na realidade e a partir disso, iniciar as medidas cabíveis.
Texto: Isabella Lima
Fotos: Arquivo/UEA