Defensoria Pública sedia debate sobre questões raciais com lideranças do Movimento Negro

Com o tema “O desafio de ser afrodescendente no Amazonas e as expectativas para a 2ª Década Internacional dos Afrodescendentes”, lideranças do movimento negro do Estado participaram, nesta quarta-feira (17), da mesa de discussão realizada pelo Fórum Permanente de Afrodescendentes do Amazonas (Fopaam). O evento sediado na Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) visa, principalmente, apresentar para a próxima década perspectivas enquanto políticas públicas. 

Na leitura da defensora pública e representante da DPE-AM no evento, Elânia Nascimento, a agenda que acontece em paralelo a 3ª Sessão do Fórum Permanente de Afrodescendentes da ONU, em alusão à 2ª Década Internacional dos Afrodescendentes, fortalece e aproxima ainda mais a instituição em relação à promoção e luta da igualdade racial.  

“A Defensoria Pública fica muito feliz que esse evento seja realizado aqui, pois é como se de alguma forma, estivéssemos em casa. Nada mais gratificante do que receber os movimentos nessa caminhada que já tem acontecido. Vejo um fortalecimento, mais um passo em direção à luta da igualdade racial da promoção da igualdade racial e direitos humanos. Enfim, é bem gratificante receber os movimentos aqui em nossa casa que é justamente a Defensoria Pública, sempre ao  ao lado dos movimentos sociais”, destaca a defensora.  

Além do modo presencial, a atividade acontece em formato virtual, por meio do link: https://forms.office.com/r/GANYA0HHHg e encerra dia 19 de abril, em Genebra, na Suíça e com a participação de representantes de vários países. Para o coordenador do Fopaam, Gláucio da Gama, o momento é considerado ímpar para o movimento negro. 

“É um momento para visibilizar ao mundo todo que no Amazonas existe negros, pois no imaginário popular do Brasil aqui é terra de indígenas. E não, nós estamos presentes, está aqui a expressão da capoeira, da religião de matriz-africana, das comunidades quilombolas, do hip-hop e das diversas frentes de discussão de movimento social de negritude”, detalha Gláucio. 

A professora e também representante do Fórum Permanente de Afrodescendentes do Amazonas, Arlete Anchieta, reforça a importância do evento como instrumento de fortalecimento da pauta.   

“A vinda de Genebra até nós foi uma proposta ousada, sim, mas também ela tem como fundo maior mostrar ao mundo que os afrodescendentes do Amazonas estão visibilizados, estão presentes, estão atuando e lutando por uma vida melhor para cada um dos nossos negros e negras e população em geral. Eu agradeço a Defensoria que comprou essa nossa ideia”, finaliza. 

Texto: Priscilla Peixoto  

Foto: Carlos Henrique/DPE-AM

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