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Defensoria realiza atendimentos no Centro de Reabilitação em Dependência Química

Ação tem o objetivo de mapear problemas que os assistidos podem enfrentar durante o processo de internação na unidade

A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), por meio do Núcleo de Defesa da Saúde (Nudesa), realizou, nesta sexta-feira (22), um mutirão de atendimentos no Centro de Reabilitação em Dependência Química Ismael Abdel Aziz (CRDQ), localizado no quilômetro 53 da rodovia AM-010, que liga Manaus a Itacoatiara. A ação tem o objetivo de mapear problemas que os assistidos podem enfrentar durante o processo de internação na unidade.

Segundo o defensor público Eduardo Dias, é necessário estreitar o contato com os assistidos do centro de reabilitação, que fica distante da área urbana da capital. Ele explicou que foi realizada uma primeira visita da Defensoria ao CRDQ em abril deste ano, com o intuito de conhecer os espaços da unidade de saúde para o futuro atendimento dos internos. 

“Nós somos defensores da saúde, então uma das nossas atribuições é fiscalizar as unidades de saúde, tanto da capital quanto do interior. Como o centro fica um pouco distante da capital, ele acaba sendo esquecido, então há a necessidade de nos aproximarmos e estreitarmos esse contato com eles, até para servir para a administração do CRDQ, que vão sentir que a Defensoria Pública está junto deles”, afirmou o defensor. 

Um questionário foi elaborado pela DPE e aplicado aos assistidos internados no CRDQ. Algumas perguntas incluíram as condições estruturais do prédio, questões de higiene da Unidade, alimentação, divisão por gênero, entre outros, com o objetivo de servir como feedback entre os assistidos e a própria Defensoria para oficializar o encaminhamento de ajustes à Secretaria do Estado de Saúde (SES-AM). 

O mutirão atendeu 56 internos, de diferentes faixas etárias e tempo de internação. Um interno de 35 anos pontuou que a parte odontológica precisa de melhorias.

“Eu falei sobre a questão odontológica porque nós, que usamos drogas nas ruas, estamos sempre sedados e não sentimos dores. Quando chegamos aqui e ficamos sem usar, começamos a sentir. Mas, é apenas isso que precisa melhorar, de resto está tudo ótimo”, disse o assistido, comentando sobre o tratamento que vem recebendo há 30 dias no centro de reabilitação. 

Texto e fotos: Junio Matos/ DPE-AM

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