Ideia é promover outras capacitações a fim de facilitar o acesso do público aos serviços prestados pela Defensoria (Fotos: Evandro Seixas – DPE/AM)
A Coordenadoria de Programas e Projetos da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, nesta segunda-feira (16), um curso de capacitação sobre atendimento à criança, ao adolescente e à mulher em situação de migração e refúgio, voltado a profissionais de instituições que lidam com a temática em Manaus.
Participaram do evento instituições como a Cáritas, Aldeia Infantil SOS, agências da Organização das Nações Unidas (ONU), organizações não-governamentais Hermanitos e Visão Mundial, dentre outras.
Segundo o defensor público Rodolfo Lôbo, coordenador do projeto, a iniciativa visa não só apresentar os serviços prestados pela Defensoria nesta área de atuação, mas também aproximar a DPE-AM dos movimentos sociais, minorias e sociedade civil em geral.
“Esse foi o primeiro curso dessa natureza, e queremos realizar mais trabalhos como esse, para que possamos munir as pessoas com informações e tentar diminuir essas vulnerabilidades sociais que ainda existem no nosso Estado, principalmente quando falamos de pessoas imigrantes”, explicou.
A defensora pública Juliana Lopes, coordenadora do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (Nudeca), palestrou sobre o atendimento à criança e ao adolescente e destacou a importância desse tipo de atividade, dentro da instituição.
“A Defensoria trabalha em rede e é necessário nos aproximarmos da sociedade civil para que saibamos quais são as principais demandas, quais são os gargalos, e para que possamos trabalhar de forma conjunta na busca por resoluções desses problemas de forma mais efetiva”, disse.
“É uma via de mão dupla. Saímos daqui com encaminhamentos para trabalharmos conjuntamente e garantir, cada vez mais, os direitos de crianças e adolescentes, que é prioridade absoluta da nossa Defensoria”, complementou.
Já a defensora Stéfanie Sobral, do Núcleo de Promoção e de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem), apresentou o trabalho realizado com mulheres vítimas de violência e tirou dúvidas sobre como funciona o atendimento da rede.
“A gente sempre fala da importância do atendimento jurídico, mas o atendimento social é extremamente importante para compreender melhor como essa mulher chega (na Defensoria) e como conduzir cada caso”, comentou ela, ao apresentar a equipe de assistência social que atua no núcleo.
Para a diretora do Instituto Oásis, Irajane Souza, que atende mulheres e crianças vítimas de violência, o curso foi proveitoso e vai ampliar os mecanismos e a forma de orientar as pessoas que necessitarem de ajuda.
“Toda a informação que recebemos vai contribuir para que possamos orientar melhor essas mulheres e crianças, ter mais qualidade no nosso trabalho com os adolescentes. Tirar dúvidas sobre guarda, pedidos de pensão e outros assuntos abriu a nossa cabeça e, assim, estabelecemos novos canais para encaminhar essas pessoas”, destacou ela.