Defensoria leva projeto “Defensores Mirins” a alunos da rede pública

Aproximadamente 30 alunos do ensino fundamental da escola municipal Professora Sara Barroso Cordeiro, localizada no bairro Santa Etelvina, na Zona Norte de Manaus, tiveram dois dias de aula bem diferentes esta semana: de forma lúdica, eles conheceram as profissões que estão por traz da “Liga da Justiça” da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por meio do projeto Defensores Mirins.

A iniciativa do projeto é da 3ª Defensoria Pública de 1ª instância da Família. Segundo a coordenadora da ação, defensora pública Carolina Carvalho, o objetivo é aproximar a instituição das escolas públicas e promover a educação em Direitos, de forma simples e didática, paras as crianças que nelas estudam.

“Toda criança sonha em ser algo quando for adulto. E nós queremos levar até elas informações sobre os direitos que elas têm, apresentar quem é o defensor público, o que ele faz, como ele atua. Queremos mostrar que, assim como os super-heróis têm profissões diversas, elas também podem sonhar em compor uma ‘Liga da Justiça’”.

O projeto foi criado em meados de 2020, mas por conta da pandemia de covid-19, só agora pôde ser colocado em prática. As atividades foram realizadas nesta quinta (14) e sexta-feira (15).

No primeiro dia, a equipe da 3ª Defensoria Pública da Família foi para a sala de aula. No local, os alunos de 9 a 10 anos interagiram com os profissionais, participaram de dinâmicas e conheceram um pouco mais sobre a profissão de defensor público. Eles também receberam uma cartilha ilustrada, com informações e jogos educativos voltados para o Direito.

No segundo dia de atividade, os alunos foram para a sede da Defensoria, no Aleixo, na Zona Sul, onde conheceram os espaços de atendimento ao público, à sala do defensor público-geral, e além de conversar com o chefe da instituição, Ricardo Paiva, fizeram fotos vestindo coletes de defensores e receberam certificados pela participação no projeto.

Resultado positivo

Cauã dos Santos, de 9 anos, ficou empolgado com o passeio e já sabe o que vai ser quando crescer. “Quando eu chegar em casa, vou dizer para a minha mãe que quero ser defensor público geral. Foi muito legal vir até aqui e conhecer tudo isso”, disse o pequeno.

Já Thaylla Caroline, 9, tem outro “superpoder”: ela ama cozinhar e fazer doces, como a mãe e a avó. Para ela, sair da sala de aula e participar de uma atividade externa foi uma experiência enriquecedora. “Eu aprendi que a Defensoria ajuda as pessoas, as crianças, e isso foi muito bacana. Gostei muito”, afirmou.

Para a professora Selma Alves, o projeto foi muito interessante porque estimula os alunos a conhecerem mais sobre os seus direitos e, dessa forma, eles também levam a experiência para suas famílias. “O projeto vai ajudá-los também a sonhar com aquilo que eles almejam para o futuro e a ampliar o conhecimento, proporcionando a saída da sala de aula, para uma vivência na realidade”, completou.

“O feedback que recebemos dos alunos foi surpreendente, porque vários deles estão saindo daqui sonhando em ser defensores públicos, ou mesmo outras profissões. O nosso intuito é falar sobre direitos, mas principalmente falar do direito deles de sonhar: sonhar em ser aquilo que eles quiserem e que eles podem, sim, conquistar esses sonhos. O sentimento é de gratidão”, avaliou a defensora Carolina Carvalho.

“A Defensoria realmente tem ‘super-heróis’ e essa iniciativa do projeto Defensores Mirins é muito linda. Que possamos trazer mais crianças para conhecer a nossa instituição e os papais e mamães saibam que podem contar com a gente”, comentou o defensor público-geral, Ricardo Paiva. A ideia é levar, em breve, o projeto para outras escolas públicas da capital.

TEXTO: Kelly Melo

IMAGENS: Evandro Seixas – DPE/AM

Comece a digitar sua pesquisa acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione ESC para cancelar.

De volta ao topo
Pular para o conteúdo