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DPE-AM participa de roda de conversa para orientar direitos de presos em Benjamin Constant

Defensoria e grupo religioso alinharam estratégias para atuação na cadeia pública do município e promoção da dignidade dos presos

A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) participou, no último sábado (3), de uma rodada de conversa e capacitação sobre execução penal e direito dos presos com membros da Pastoral Carcerária de Benjamin Constant, distante 1.116 quilômetros de Manaus. O encontro aconteceu no Convento dos Frades Capuchinos da cidade.

Entre os principais assuntos estava o direito à assistência religiosa para ajudar a qualificar o atendimento que já é realizado pela pastoral dentro da cadeia pública do município.

Na conversa com os membros da Pastoral Carcerária e os freis, foi possível também explicar como funciona a atuação da Defensoria Pública na assistência jurídica e como a pastoral pode ajudar na humanização da execução penal, com apoio aos presos e seus familiares.

“O encontro foi extremamente proveitoso não só para tiramos dúvidas e explicarmos um pouco sobre os direitos dos custodiados e a assistência religiosa, mas também para alinharmos estratégias de atuação na cadeia pública do município visando a garantia da dignidade dos custodiados e suas famílias”, explicou o defensor público Vinícius Mariani.

“Foi um momento de partilha, de experiências e de formação. O doutor Vinícius nos ensinou os direitos que têm os presos a nível geral e para os presos que estão na delegacia em Benjamin Constant. Foi um momento maravilhoso de encontro, de proximidade, de poder também trabalhar juntos em bem da sociedade, em bem dos presos também, em bem da justiça”, descreveu o sacerdote capuchino Frei Manuel Vargas Reales, coordenador da Pastoral Carcerária.

A Pastoral Carcerária é uma instituição ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e tem objetivos que convergem com os da Defensoria. O diálogo constante entre as instituições contribui significativamente para que os direitos de pessoas privadas de liberdade sejam respeitados.

“A pastoral exerce papel fundamental no apoio espiritual e material dos presos, contribuindo inclusive com a garantia e fiscalização dos direitos dispostos na Lei de Execução Penal”, concluiu Reales.

Texto: Thamires Clair
Foto: Divulgação/DPE-AM

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