Primeira edição da ‘CircuLEIA’ também arrecadou livros jurídicos que serão encaminhados para a biblioteca da Escola Superior da Defensoria Pública
A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, nesta terça-feira (10), a entrega dos livros arrecadados durante a campanha “CircuLEIA – livro lido e apreciado, prazer a ser compartilhado”. A iniciativa – promovida pela Escola Superior da Magistratura do Amazonas (Esmam), da qual a Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (Esudpam) –foca na promoção do acesso à leitura e ao conhecimento para pessoas que não têm condições de adquirir livros, contribuindo assim para a educação e o desenvolvimento social.
Foram arrecadados cerca de 150 livros, entre didáticos, livros de tradição, poesia e romance, serão entregues para crianças, jovens e idosos dos projetos sociais da Esmam. Também houve doação de livros jurídicos, que serão encaminhados para a biblioteca da Defensoria Pública.
O defensor público e diretor da Esudpam, Helom Nunes, que fez o ato simbólico da entrega, ressaltou que a cultura também é um direito fundamental do ser humano, o que contribui para diversidade de pensamentos.
“Quando a Esmam inicia esse projeto, a Defensoria Pública tem o maior interesse em abraçar essa conduta em difundir cultura. Sabemos que, quando estamos no meio jurídico, ficamos muito preso às ideias do mundo Direito. Isso, na verdade, termina nos emburrecendo, porque aquele que estuda só o Direito consegue perder tudo que está lá fora. E, quando a Esmam quer quebrar essa clausura e quer expandir conhecimento, esse espírito democrático, também alcança a Defensoria Pública. É uma honra para nós, da Esudpam, da DPE, contribuir com vários cidadãos, que vão ter essa oportunidade de também, pela leitura, descobrir novos mundos, tirar reflexões e reler sua própria vida”, disse.
Conforme o secretário-geral da Esmam, João Paulo Jacob, a pretensão é realizar a campanha de doação semestralmente, reforçando os projetos sociais já mantidos pela Escola de Magistratura.
“É a primeira edição do CircuLeia, que vai contribuir para a ampliação e solidificação de projetos sociais que participamos. Sabemos que podemos contar com a Defensoria e, sem sombra de dúvidas, essas obras arrecadadas serão muito bem aproveitadas. Entendemos que um livro parado é um conhecimento que não circula e, se porventura tiver alguns que foram doados que já não tem mais utilidade final, códigos antigos ou algo do tipo, a gente coloca no projeto de reciclagem, ainda que não sejam passados de forma final para serem relidos, eles vão ajudar na preservação, na sustentabilidade e no meio ambiente, ou seja, é algo bom de todos os modos”, destacou.
Texto: Priscilla Peixoto
Fotos: Márcio Silva/DPE-AM