Qualificação promove o fortalecimento das conselheiras, ressalta a defensora Mariana Paixão, do Polo do Madeira
Membro titular do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Humaitá (CMDM), a defensora pública Mariana Paixão participou da primeira etapa de capacitação de conselheiras promovida pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), ocorrida no auditório da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
O projeto, formado por encontros mensais, de julho a setembro, busca qualificar conselheiras municipais e lideranças locais para aprimorar a participação social desses atores nos espaços institucionalizados, contribuindo com o processo de institucionalização do Conselho Municipal de Direitos da Mulher de Humaitá.
“A qualificação promove o fortalecimento desse novo grupo de agentes político-sociais, uma vez que o conhecimento pode empoderar ainda mais essas mulheres e lhes dar o ânimo e a confiança necessários para consolidar a existência do Conselho e garantir o seu regular funcionamento e a sua continuidade”, destacou a defensora pública, do Polo do Madeira da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM).
A equipe do FGVces pretende definir o conteúdo da capacitação de maneira colaborativa com as conselheiras, procurando abordar suas maiores dúvidas e dificuldades no desenvolvimento do CMDM. De início, o curso tratará de conceitos básicos sobre conselhos de políticas públicas e gênero; processo de criação, desafios da institucionalização do conselho e elaboração do regimento interno; planejamento, gestão de projetos e plano de ação do conselho.
“A oportunidade de uma formação técnica é de suma importância para a estruturação do CMDM – um órgão inovador, composto não só por mulheres representantes governamentais, mas também de diversas organizações locais da sociedade civil, as quais em sua maioria não detêm domínio do assunto – que, se bem instrumentalizado, terá papel fundamental na articulação e fiscalização de políticas públicas de gênero, ampliando estrategicamente sua participação nos espaços decisórios municipais”, conclui.