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Defensoria Pública do Amazonas realiza culto ecumênico de fim de ano

Celebração reuniu defensores, servidores e colaboradores em um momento de reflexão, fé e comunhão ao fim de mais um ano de trabalho em defesa dos mais vulneráveis

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) realizou, na manhã desta quinta-feira (18), um culto ecumênico no auditório da sede da instituição, no bairro Aleixo, em Manaus. O momento reuniu defensores públicos, servidores, estagiários e colaboradores em uma celebração marcada pela reflexão, gratidão e mensagens de fé, em alusão ao encerramento de mais um ano de trabalho voltado à garantia de direitos da população mais vulnerável.

O encontro, que já se consolidou como uma tradição no calendário institucional, foi pensado como uma pausa simbólica na rotina intensa da Defensoria. Em um ambiente de respeito à diversidade religiosa, o culto proporcionou um espaço de comunhão, escuta e fortalecimento coletivo, reforçando valores como solidariedade, serviço público e compromisso social, que orientam a atuação diária da instituição.

De acordo com a Diretora Geral da Defensoria, a defensora pública Carol Rocha, a iniciativa vai além de um rito religioso e se conecta diretamente à essência da Defensoria Pública. Segundo ela, o momento convida cada participante a refletir não apenas sobre o trabalho realizado ao longo do ano, mas também sobre o papel humano e social exercido dentro e fora da instituição.

“Esse culto representa uma pausa necessária. Um espaço para agradecer, mas também para refletir sobre quem nós fomos no nosso trabalho e quem somos na nossa vida. A Defensoria exige muito de todos nós: são horas intensas de dedicação às pessoas em situação de vulnerabilidade, e esse momento de comunhão aquece o coração e fortalece os vínculos entre defensores, servidores, estagiários e colaboradores”, afirmou.

Carol Rocha também ressaltou que a atuação da Defensoria Pública dialoga diretamente com valores presentes nas tradições religiosas, como a caridade, a justiça social e o cuidado com os mais vulneráveis, o que torna o culto um espaço legítimo de integração entre fé e serviço público.

Para a servidora Jennifer Bandeira, do Controle Interno, participar do culto ecumênico é uma oportunidade de olhar para o ano que passou com mais sensibilidade. Ela contou que o momento ajuda a reconhecer não apenas as conquistas institucionais, mas também os desafios enfrentados individualmente ao longo do ano.

“É um momento para agradecer pelas coisas boas, mas também pelas dificuldades que a gente superou, não só no trabalho, mas na vida pessoal. Esses encontros ajudam a gente a enxergar tudo o que foi vivido durante o ano e a valorizar as conquistas. É sempre um momento muito especial de comunhão”, relatou.

Compaixão aos vulneráveis

A celebração contou com mensagens conduzidas pelo pastor Eduardo Santos, da Igreja Batista de Constantinópolis, e pelo padre Alcimar Araújo, que atua na paróquia São Pedro Apóstolo, em Rio Preto da Eva. Ambos reforçaram, a partir de suas tradições, a importância do Natal como um chamado à prática da justiça, da misericórdia e do cuidado com o próximo.

Em sua reflexão, o pastor Eduardo Santos ensina que o verdadeiro sentido do Natal está no exemplo deixado por Jesus Cristo e na responsabilidade coletiva de colocar esse ensinamento em prática, inclusive nos espaços de trabalho.

“O Natal nos lembra do nascimento de Jesus, mas também de toda a promessa que Ele trouxe. Quando instituições e empresas permitem viver esse momento de fé, elas reforçam valores fundamentais, como dependência de Deus, solidariedade e compromisso com o outro. Isso fortalece não só as pessoas, mas também o ambiente de trabalho como um todo”, afirmou.

O pastor também fez uma relação entre a atuação da Defensoria Pública e o papel social exercido pelas igrejas, especialmente no acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade. “A igreja socorre os necessitados, e a Defensoria faz algo muito semelhante quando garante justiça àqueles que não têm condições de pagar por uma defesa. São atuações diferentes, mas com o mesmo propósito de amparar quem mais precisa”, completou.

Já o padre Alcimar Araújo ressaltou que o Natal é a memória de um Deus que se faz humano e vai ao encontro dos excluídos, mensagem que, segundo ele, também está relacionada com a missão institucional da Defensoria Pública. “Jesus viveu a justiça, a misericórdia, a fraternidade. Ele foi ao encontro dos que não tinham voz. E é isso que a Defensoria faz todos os dias, pois trabalha pelos direitos humanos, pelos injustiçados, por aqueles que não têm vez. Esse trabalho não pode ser apenas uma profissão; precisa ser uma escolha de vida”, finalizou.

Texto: Ed Salles
Foto: Thamires Clair/DPE-AM

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