Atividade faz parte do programa Integração dos Polos e atendeu também residentes jurídicos da instituição
A Escola Superior da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (Esudpam) promoveu, nesta sexta-feira, a palestra “Inteligência Artificial para as Atividades da Defensoria Pública”, ministrada pelo juiz federal Márcio André Lopes Cavalcante, no auditório da sede da Defensoria, na Av. André Araújo, bairro Aleixo.
A formação teve como objetivo apresentar o potencial da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta de apoio às atividades da Defensoria, ressaltando que a tecnologia não busca mecanizar ou robotizar o atendimento, mas sim facilitar o trabalho, proporcionando um serviço mais humano e eficiente aos assistidos.
Para o diretor da Esudpam, Helom Nunes, o uso da tecnologia pela Defensoria Pública reflete o compromisso da instituição com a ampliação do acesso à Justiça e o aprimoramento dos serviços prestados. Ele destacou que a Escola tem buscado oferecer capacitações que aliem teoria e prática, focadas na realidade da instituição e no fortalecimento do atendimento ao cidadão.
“A Defensoria Pública tem insistido na preocupação com o tratamento de dados e no uso da tecnologia para avançar na possibilidade do acesso à Justiça e ampliar nossas fronteiras. Já realizamos outros cursos sobre inteligência artificial, e é importante reconhecer o trabalho da nossa DTI no desenvolvimento dessas ferramentas e no tratamento dos dados conforme nossa política interna. Hoje, encerramos esse ciclo com o curso do Márcio, um expoente nacional no tema de jurisprudência e, agora, também no uso da inteligência artificial”, afirmou o diretor.
Ele ressaltou ainda que o curso teve caráter prático, com situações reais da rotina da Defensoria, abordando casos concretos do atendimento ao assistido, organização de dados e elaboração de petições. Para ele, isso fortalece a atuação da instituição, e a reação positiva dos defensores durante o curso reforça a importância do tema.
Durante a atividade, o juiz federal Márcio André compartilhou sua experiência e destacou a relevância da IA no contexto das Defensorias. “Estou muito feliz por voltar à Defensoria Pública, instituição da qual já fiz parte, para ministrar esta palestra sobre inteligência artificial. Como disse no início da explanação, a IA é fundamental para que a Defensoria ofereça aos assistidos o que há de mais moderno na preparação de peças, na elaboração de resumos de atos processuais e, principalmente, para que o defensor público possa automatizar tarefas que podem ser automatizadas, dedicando-se com mais qualidade ao atendimento humanizado, que é o que todos buscamos”, afirmou.
O curso faz parte das ações da Esudpam na 3ª Integração dos Polos do Interior e Unidades da Região Metropolitana, promovida pela Diretoria de Interior e Região Metropolitana (DIRM), em conjunto com a Escola Superior da DPE-AM. O encontro busca alinhar as ações da instituição, fortalecer a relação entre os membros da carreira e aprimorar o atendimento à população.
Texto e Fotos: Tayara Wanderley