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Defensoria Itinerante leva serviços nas áreas de família e registros públicos para Zona Oeste de Manaus

Projeto que leva dignidade e acesso à justiça para mais perto da população esteve no bairro Compensa nesta sexta-feira (30)

A Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM) levou o projeto Defensoria Itinerante para a população que mora nos arredores do bairro Compensa, na Zona Oeste de Manaus, nesta sexta-feira (30). A ação aconteceu como parte da iniciativa “FENAPRED Mais Cidadania ALEAM”, uma realização da Frente Parlamentar de Cuidados e Prevenção à Depressão, Suicídio e Drogas (FENAPRED) da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), na Igreja Assembleia de Deus – Família de Honra, na rua Izaurina Braga, 200.

Os atendimentos foram voltados principalmente, para as áreas de família e registros públicos, com serviços envolvendo pensão alimentícia, guarda, divórcio, emissão de 2ª via de documentos, averbações e retificações.

“Essas ações são muito importantes, tanto para dar apoio a quem solicita, mas principalmente para ficar mais perto do cidadão que, por vezes não tem a oportunidade de se deslocar até uma unidade da Defensoria. Então, estamos aqui num bairro importante, que demanda muito da Defensoria” declarou o coordenador do projeto Defensoria Itinerante, o defensor público Danilo Germano.

A iniciativa da DPE-AM tem uma agenda extensa de atividades tanto na capital quanto no interior, levando cidadania, dignidade e Justiça para populações que têm dificuldade de acessar os serviços da Defensoria no dia a dia.

A autônoma Vilma Amaral se mudou há pouco tempo pra Manaus. Ela morava em Santo Antônio do Iça e há mais de três anos tenta oficializar a adoção do filho adolescente. Ela foi atendida pela Defensoria Itinerante no interior e aguarda um posicionamento da Justiça. Nesta sexta-feira, procurou mais uma vez a DPE para regularizar a situação e, em pouco tempo, já foi encaminhada para a Defensoria Especializada.

“Aproveitei e vim também resolver a questão da minha certidão de nascimento e casamento para o processo de adoção. Acho que essa ajuda da Defensoria é muito importante, principalmente no interior, onde tem pouco recurso e a gente tenta resolver essas situações” disse.

A aposentada Deuzuíta Rodrigues, de 87 anos, precisava de uma segunda via da certidão de nascimento, que já estava praticamente ilegível. No atendimento conseguiu dar entrada na solicitação da nova documentação, algo que a incomodava há algum tempo.

“Eu já cobrava do meu filho para mandar tirar outra certidão. Por isso que eu vim. E para tirar a cópia do atestado de óbito do meu marido falecido também. Vim na Defensoria, porque, fica difícil em outros órgãos, estão cobrando muito caro” explicou.

Texto e fotos: Thamires Clair/DPE-AM

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