A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) no Polo de Maués realizou, na última sexta-feira (14), um mutirão de assistência jurídica na comunidade São Tomé, no rio Apocuitaua, distante quase duas horas da sede do município. A ação foi realizada em parceria com a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos de Maués (CDDH) e o Instituto Federal do Amazonas (Ifam).
De acordo com a coordenadora do Polo, defensora Elânia Nascimento, a visita foi importante para conhecer de perto as principais dificuldade vivenciadas pelos moradores da localidade. “Com a visita foi possível tomar conhecimento da violação de direitos, permitindo que sejam cobradas das autoridades competentes as ações necessárias para que os problemas sejam definitivamente sanados, sendo esta uma importante atuação da Defensoria Pública, a qual atua em prol da coletividade, lutando em favor dos direitos de quem mais precisa”, disse.
As principais reclamações dos moradores foram em relação a ausência de medicamentos e insumos de saúde, caça e pesca predatórias praticadas por invasores, bem como déficit na merenda escolar e constantes avarias na lancha que realiza o transporte, impedindo a ida dos alunos de forma regular à escola.
Além da coordenadora, a defensora pública Ana Sofia Pinheiro e outras três servidoras do Polo realizaram os atendimentos na Escola Municipal Tancredo Neves, onde conversaram com os comunitários sobre o papel da Defensoria e de como a instituição pode ajudar na solução dos seus problemas, ressaltando sempre a total gratuidade dos serviços prestados.
Atividade lúdica
Além da assistência jurídica gratuita e humanizada, a Defensoria também realizou uma atividade especial com as crianças da comunidade, em alusão ao Dia da Criança. Elas ganharam revistas em quadrinhos, pipoca e assistiram curtas-metragens de desenhos com a temática de meio ambiente.
“A experiência foi bastante engrandecedora para todos os participantes, seja por ter permitido fortalecer e aproximar a Defensoria Pública de quem ela se destina, seja por materializar o cumprimento de seus princípios institucionais, com ênfase na promoção e a conscientização dos direitos humanos”, avaliou a defensora Ana Sofia.
Fotos: Divulgação DPE/AM