Campanha da Defensoria contra a violência obstétrica chega a São Gabriel da Cachoeira

Comitê de Enfrentamento e Polo do Alto Rio Negro se uniram para levar informação à população e solicitar reforço na saúde pública

Durante a campanha de “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, o polo do Alto Rio Negro e o Comitê Estadual de Enfrentamento de violência obstétrica da Defensoria Pública do Estado do Amazonas realizaram, entre os dias 29 de novembro a 2 de dezembro, uma série de atividades no município de São Gabriel da Cachoeira. Entre elas, visitas institucionais e rodas de conversas com mulheres migrantes e refugiadas, indígenas e estudantes da Universidade do Estado do Amazonas e do Instituto Federal do Amazonas (Ifam).

Para a coordenadora do polo do Alto Rio Negro, defensora pública Isabela Sales, a iniciativa foi um passo importante não só para falar sobre os variados tipos de violência com as mulheres do município, mas também para identificar pontos que podem ser melhorados na assistência às mulheres vítimas de algum tipo de violência.

O polo do Alto Rio Negro e o comitê também assinaram duas recomendações conjuntas com o Ministério Público Federal (MPF) visando a ampliação do quadro de médicos obstetras no município, bem como a adequação da oferta de exame de ultrassonografia e o cumprimento da Lei do Acompanhante (Lei nº 11.108/2005).

“Nesses dias, foram realizadas visitas aos órgãos que atuam na área da saúde e rodas de conversa com mulheres migrantes e refugiadas, indígenas e estudantes da UEA e do IFAM. Também foi realizada capacitação em prevenção à Violência Obstétrica para profissionais que atuam na área da saúde e da assistência social, levando educação em direitos à nossa população”, destacou Sales.

Além da Defensoria e do MPF, participaram das atividades agências da ONU, como a Organização Internacional para Migrações (OIM), o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), e o Fundo das Nações Unidas para Populações (UNFPA ), além do Coletivo Humaniza, Departamento de Mulheres Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN), IFAM, UEA, Secretaria Municipal de Assistência Social, Pastoral do Migrante, Instituto Socioambiental e Rede de Comunicadores Indígenas Wayuri.

Texto: Kelly Melo

Fotos: Divulgação

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